terça-feira, 25 de dezembro de 2007


Natal 2007
Natal, Deus connosco.
Connosco!
Que este Natal, Jesus,
seja uma tua nova visita ao nosso coração,
para viver contigo, em ti, com todos os nossos irmãos,
o amor que tu nos ensinaste.
Bom Natal no Senhor Jesus!
P.Luis

domingo, 23 de dezembro de 2007

SANTO E FELIZ NATAL!!!!

Queria desejar a todos nós, membros da Juventude Monfortina, aos nossos familiares e a todos aqueles que habitualmente visitam o nosso blog, um Santo e Feliz Natal.

Que nesta hora de alegria possamos perceber o sentido do nascimento de Cristo.


Rui Martins


PS: não me posso também esquecer do Tino.. pessoal vamos alimentá-lo bem, para que também ele possa ter um Natal Feliz!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

CAMPANHA BANCO ALIMENTAR - 1 e 2 DEZEMBRO 2007

PARABÉNS
Juventude Monfortina



Sábado - 1804 Domingo - 1666

Total Feira Nova Póvoa de Santo Adrião - 3470

Total Campanha BA - 462502

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

CAMPANHA BANCO ALIMENTAR - 1 e 2 DEZEMBRO 2007

A Juventude Monfortina vai estar no Feira Nova
da Póvoa de Santo Adrião das 9h às 22h
Sábado e Domingo.
No ano em que celebram 15 anos de existência em Portugal, os Bancos Alimentares Contra a Fome vão voltar a recolher alimentos no fim-de-semana de 1 e 2 de Dezembro, em mais de 950 estabelecimentos localizados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve e Portalegre.

Cerca de 17.700 voluntários vão recolher as contribuições efectuadas nos estabelecimentos comerciais, transportando em seguida os alimentos doados para os armazéns dos treze Bancos Alimentares em actividade. O produto da campanha, ainda com recurso ao voluntariado, será distribuído localmente, a partir da próxima semana, a pessoas com carências alimentares comprovadas através de 1.332 Instituições de Solidariedade Social previamente seleccionadas e acompanhadas.

Esta é a 32ª campanha de recolha de alimentos organizada pelos Bancos Alimentares Contra a Fome, que iniciaram a sua actividade em 1992, em Lisboa, com o objectivo de minorar a penosa realidade das carências alimentares e da pobreza em Portugal.

A campanha deste fim-de-semana decorre nos moldes tradicionais: voluntários dos Bancos Alimentares Contra a Fome, devidamente identificados, convidam à participação à entrada de cada um dos estabelecimentos comerciais. Para participar, basta aceitar um saco de plástico do Banco Alimentar e nele colocar bens alimentares para partilhar com quem mais precisa. São privilegiados os produtos não perecíveis, tais como leite, óleo, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas, etc.

De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, ao longo de 2006 foram apoiadas com produtos 1.330 instituições, que concederam ajuda alimentar a mais de 216 mil pessoas comprovadamente carenciadas.

No ano passado os treze Bancos Alimentares Contra a Fome distribuíram um total de 18.014 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 24,3 milhões de euros), ou seja, um movimento médio de 72 toneladas por dia útil.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Mensagens de Sabedoria

"O ser humano pensante muitas vezes interroga a vida:


O que é a vida para mim?

Que sentido tem a minha vida?

Uma pessoa consciente não quer se um sobrevivente com máscara de vivo. É importante descobrir que a vida é uma existência com os outros; que o amor e a solidariedade dão a dimensão do sentido por que se vive; e a melhor maneira de se ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros."

Tarcila Tommasi in Mensagens de Sabedoria


"Mantende entre vós uma intensa caridade porque o amor cobre a multidão dos pecados. Exercei a hospitalidade uns com os outros. Cada um de vós ponha ao serviço dos outros o dom que recebeu." (1Pd 4, 8-9)

Estava a folhear o meu pequeno livro e, ao ver estas mensagens, não quis deixar de as partilhar convosco. Às vezes, é tempo de parar para pensar...E, parecendo que não, é bom pensar no sentido da nossa vida...sentido que Deus quer para a nossa vida. É, sem dúvida, no seu Amor que encontraremos a resposta. Temos de estar atentos aos sinais de Deus!

E, para ti, que sentido tem a vida? Arrisca e pensa...

domingo, 25 de novembro de 2007

Teatro "Quinta da Amizade"

Para quem viu e quem não viu...isto é, todos nós, nos possamos relembrar da magnífica exibição da nossa peça "Quinta da Amizade" aqui ficam algumas foto.. desfrutem :) ...
















segunda-feira, 19 de novembro de 2007

POR DARFUR

HORA POR DARFUR
24 DE NOVEMBRO ÀS 21HORAS.

RESERVA ESTA HORA PARA REZAR POR QUEM SOFRE...
PELA DISTÂNCIA FÍSICA O DARFUR É UMA REALIDADE LONGÍNQUA MAS, EM CRISTO, AS DISTÂNCIAS DEIXAM DE EXISTIR E O AMOR TORNA-SE VIVO E PRESENTE PRINCIPALMENTE POR TODOS AQUELES EM QUE O ROSTO DE CRISTO CRUCIFICADO ESTÁ MAIS PRESENTE.
ORAÇÃO PESSOAL OU COMUNITÁRIA.

sábado, 10 de novembro de 2007

Junta as tuas meias às minhas...



Junta as tuas meias às minhas…
e torna os dias e as noites de Lisboa mais quentes!
Campanha de Angariação de Meias para os Sem Abrigo
de Lisboa Comunidade Vida e Paz
Somos uma das muitas Equipas de Rua que colabora com a Comunidade Vida e Paz no apoio aos Sem-Abrigo de Lisboa durante a noite.
E todas as noites ouvimos o mesmo pedido:
"Têm meias? Têm meias? Têm meias?"
Pegámos nestes pedidos e decidimos realizar esta Campanha:
Junta as tuas meias às minhas… e torna os dias e as noites mais quentes!
Objectivo – angariar 5000 pares de meias até à noite de Natal!
As meias deverão ser, de preferência, escuras (pretas, azuis, cinzentas)
Para dar o seu contributo, para esta iniciativa, peça mais informações em geral@alvalade.cvidaepaz.org. Para além das meias todos os outros donativos são bem-vindos e bem recebidos na R. Domingos Bomtempo, nº7, nas instalações da Comunidade Vida e Paz.
Muito Obrigada pela ajuda… e pelas meias!

sábado, 3 de novembro de 2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Imagens e momentos de Ribamar


Foi na 6ªf, no meio de uma grande ventania que começou a nossa aventura. Eram cerca de 20h quando deixámos a nossa terrinha, em direcção à Casa do Oeste, em Ribamar!!

Chegados lá, primeira coisa a fazer…Jantar! Sim porque já eram horas e o pessoal já estava com fome!!

Depois do jantar, o belo do peixinho...havia que conhecer o espaço onde iríamos “viver” naquele fim-de-semana!

Primeira sensação daquele espaço, foi o maravilhoso cheirinho que os nossos narizes sentiram!!!eheheh

Segundo momento…a decisão dos quartos!

Primeira informação que tivemos era que as meninas iriam para o 1º piso e os rapazes, para o 2º piso…em relação a quem ficava com quem seria feito através do sorteio…

Contudo para nós rapazes a escolha do 2º piso não poderia ser melhor…sim, porque na altura em que conhecíamos os quartos, vimos uma porta aberta…fomos ver…a bela da CAMARATA!! Claro, que todos nós, quase que em coro, decidimos…queremos a CAMARATA!!! Eheheh

Já as meninas ficaram nos seus quartos particulares…ah e tal uma caminha para cada uma, casa de banho interna, até as chaves tinham… sim, mas como é óbvio, não tiveram a possibilidade de estar numa camarata…se bem que algumas não se importavam de também elas terem essa oportunidade J!

O resto da noite de 6ª f passámos com alegria…a cantar, a conversar ou a jogar às cartas...todo o pessoal se divertiu…digamos que a noite acabou…tarde!!!

Contudo a 6ªf não acabou sem um momento inesperado!...Eram cerca de 23h e muitos minutos, já o último grupo tinha saído da Póvoa, quando se recebe um telefonema…”ah e tal…eu estou em frente ao centro e não está cá ninguém…” … pois foi, de facto a carrinha que já vinha ao nosso encontro vinha com um lugar vago…haviam-se esquecido de um membro…felizmente tudo se resolveu bem, com a simpatia dos pais desse membro, que não se importaram de a ir levar a Ribamar!

Já sábado, foi um dia inteiramente dedicado ao tema do retiro, o Espírito Santo. Entre várias actividades de partilha, de convívio, de conhecimento das pessoas fomos passando o dia!

Não poderão, porém, ser esquecidos alguns pormenores…

De facto, a partir da hora de almoço, sentiu-se que a noite seguinte não iria ser calma! Começou a perceber-se que estava a começar uma “guerra aberta”, entre os rapazes e as raparigas... Cada um dos grupos preparava a sua estratégia para as partidas…o mais engraçado é que todos sabiam disso, e estávamos todos a tentar perceber o que os outros faziam… muitos olhares suspeitos se trocaram, muitas perseguições se fizeram..eheh

O 2º momento, que houve, sem explicação aparente, foi quando o alarme começou a tocar…Fez-nos parar os nossos trabalhos e tentar perceber de onde vinha o problema! As meninas, ainda hoje pensam que foi uma estratégia nossa, dos rapazes, para podermos ter acesso mais fácil aos quartos delas… sim porque elas tinham as portas trancadas!...

O resto do sábado passou-se com uma noite de poemas, imitações de concursos, telejornais e até alguns sketches.

Para “terminar” o dia, houve a celebração da missa!

A partir daqui, alguns optaram pelo sono...outros houve que tomaram decisão diferente… primeira opção jogar às cartas e cantar…depois o recolhimento até aos quartos para dormir...contudo não foi bem isso que se passou…sim porque algumas meninas resolveram criar uma camarata improvisada e então sono…nada…já os rapazes resolveram esperar pelas 4h e 40 da manhã! E nessa altura entrou em acção o nosso amigo “Badalo”!!

Digamos que serviria para acordar as nossas amigas! Como não resultou muito, visto elas terem outra estratégia, lá fomos repetir a graça...pouco passava das 5h da manhã!

Depois desse momento, nós rapazes decidimos dormir. Já que elas ñ davam sinal de vida. Enquanto algumas dormiam, outras tinham receio, nas palavras delas, “tinham medo” de agir logo a seguir a nós, por pensarem que estivéssemos escondidos.

Daí que, ás 7h30 fomos acordados ao som “As meninas da Ribeira do Sado”!!!

Estava iniciado o domingo!

Ao fim do pequeno-almoço, mais uma actividade…esta na praia! Foi uma actividade bastante engraçada, onde num só momento pudemos rezar, cantar e até houve tempo para fazer um jogo de futebol humano!!

Já a tarde foi reservada a um momento para rezar o terço, um jogo de imitação de outras pessoas e do balanço final!

Depois desses momentos, foi a decisão de quem seria os organizadores do próximo Retiro…Rui Gonçalves e Nuno Cunha…depois das meninas, será a vez dos rapazes organizarem o próximo Retiro… nas palavras de um de nós…poderia haver um retiro em cada período! Lololol

Antes de terminar não poderia de ressalvar a presença dos 3 seminaristas que recentemente chegaram à nossa paróquia, bem como a presença do Padre Rui, que ao fim de algum tempo regressou à Póvoa! Presença muito agradável e simpática, que bem nos ajudou durante o fim-de-semana!

Ressalvo também a saudade, que acredito que já todos nós sentimos do nosso amigo badalo, que também nos perseguiu durante os dias, como perseguiu as meninas durante a última noite… Como alguém disse, Retiro sem algum barulho, algumas fugas e brincadeiras pela noite, não é Retiro…

Esperemos então pela próxima oportunidade que possamos repetir a experiência! Que na minha opinião foi bastante importante, principalmente na possibilidade de nos conhecermos melhor e de nos divertirmos, bem como explorar um tema tão importante para a nossa Fé, como é o caso da presença do Espírito Santo…Quem não foi desta vez, não pode faltar ao próximo! Vão se divertir muito, acreditem…

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

... RETIRO...

Já lá vão umas horitas desde que alguns elementos do grupo de jovens da Póvoa rumaram até Ribamar, para participar no primeiro retiro da Juventude Monfortina… dedicado ao tema do “Espírito Santo”.
Na casa do oeste fomos, como em outras ocasiões, muito bem recebidos, sentindo-nos em casa, numa grande família… e aí vivemos momentos inesquecíveis… Entre oração, reflexão, convívio, partilha, badalos e brincadeiras… passamos as nossas horas de um modo especial… afinal o tema deste encontro era tão significativo…
Este encontro fica também marcada por surpresas… Cada momento foi diferente… e que aventura nos esperava…
Lembro os momentos de trabalho em grupo… Em que as pessoas se conheceram melhor… se uniram! De facto ninguém é feliz sozinho. Não somos ilhas isoladas e precisamos cada vez mais de construir pontes que nos aproximem e nos ajudem a ser solidários.
Recordo também os momentos partilhados por todos… aquelas horas na praia são inesquecíveis… podermos rezar, cantar e brincar todos juntos foi tão importante!
Saímos deste encontro pessoas diferentes… cada um deu um pouco de si e recebeu muito! Esperamos agora que isso se evidencie na nossa vida, e se reflicta na nossa comunidade… que neste novo ano que agora começamos consigamos dar um pouco mais de nós a Deus, vivendo segundo os Seus planos…
Em jeito de conclusão deixo-vos esta pequena oração, relacionada com o tema do nosso encontro, para reflectir…

Ò Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da santa Igreja! Um coração grande, desejoso de tornar-se semelhante ao Coração do Senhor Jesus! Um coração grande e forte para amar todos, para servir a todos, para sofrer por todos! Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa! Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário! Um coração cuja felicidade é palpitar com o Coração de Cristo e cumprir humilde, fiel e virilmente a vontade do Pai. (Papa Paulo VI)

Marta Ferreira :)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Recordar uma das últimas actividades da JM

Ola bom dia a todos!

Antes de mais espero, que todos tenham tido umas boas férias e que estejam preparadíssimos para mais um novo ano!

Estou aqui a escrever este novo tópico para deixar algumas imagens da nossa última actividade do ano 2006/2007 do grupo JM. Depois de algumas voltas, que até nos levaram quase à praia, foi um resto de tarde espectacular, mas ao mesmo tempo muito emotivo e sensibilizante!
De certeza que terá sido para todos os que foram, um momento especial!!














Mãos ao trabalho para podermos repetir estas actividades :) ....

Rui Martinez

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

SEMANA DE ENCONTRO COM... 18 a 26 Agosto

O ano passado as irmãs missionárias combonianas estiveram na Póvoa, para realizarem actividades, principalmente, com as crianças do Barruncho. Este ano a semana repete-se.
Deixo-vos alguns testemunhos de quem participou:
-"Esta semana de encontro com… deu-me a possibilidade de descobrir o meu próximo, em mim, "o meu próximo mais próximo", em Deus,"aquele que desde sempre escolheu ser meu próximo" e nos outros, "o próximo que encontro no meu caminho", que encontro no grupo, no Bairro do Barruncho e na comunidade da Póvoa de Sto. Adrião. " Ana Margarida - Sta Maria da Feira
- "Poder fazer parte da família que existe no Bairro do Barruncho é um dom de Deus que não vou esquecer. " - Lúcia - Olivais Sul
- "Quero agradecer-Te por esta experiência(...) Ali sente-se e há um verdadeiro espírito de comunhão. Dizia uma menina, a Kássia, “Eu sou irmã do mundo.”. Naquele bairro isto é realmente verdade. Ali há uma unidade, uma família." - Gabriela - Figueiró dos Vinhos
- "Deixámos um pedaço de nós no bairro e trouxemos um pouco do coração daquela gente. (...) Esta foi e será uma semana que me ajudará a combater as minhas dúvidas. Assim espero. Assim Te agradeço. Obrigado Senhor." Nuno - Viseu
- "Eu tinha uma ideia errada do Bairro do Barruncho. Afinal não é o que dizem.” Inês - Póvoa
- "Vivo aqui há 17 anos e nunca me tinha apercebido da grandeza daquelas pessoas, simplesmente porque nunca me tinha disposto a entrar no Bairro do Barruncho.” Rute - Póvoa

quarta-feira, 18 de julho de 2007


Ola a todos vocês que pertencem à Juventude Monfortina!

Agora que se aproxima a passos largos as férias, penso que é bonito terminar este novo ano aqui pelo nosso blog com uma foto de algo que foi feito com algo trabalho, mas com muito prazer...o teatro de alguns momentos da vida de São Luís Maria Montfort!


Desejo então a todos umas férias excelentes, não podendo esquecer de todos aqueles que nos próximos dias 24 a 28 de Julho irão na caminhada a pé até Fátima!
Para todos vocês que vão...força pessoal, vamos todos conseguir...como é óbvio esperamos ter todo todo o nosso grupo a apoiar-nos!!

saudações para todos e até Setembro...seja lá por aqui, pelo centro ou pelo retiro...boas fériassssssss

Rui Martinez

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Nossa Mãe para sempre

Ó Senhora minha,
Ó minha Mãe,
Eu me ofereço
Todo a vós e em prova
Da minha devoção para convosco
Vos consagro
Neste dia e para sempre
Os meus olhos,
Os meu ouvidos,
A minha boca,
O meu coração,
E inteiramente
Todo o meu ser.
E porque assim sou vosso,
Ó incomparável Mãe,
Guardai-me e defendei-me
Como coisa e propriedade vossa

sexta-feira, 11 de maio de 2007

LETRA DA MÚSICA PARA O FESTIVAL VICARIAL 2007 (Vigararia VIII - Loures/Odivelas)

IDE E AMAI
Este é o Meu mandamento
Um sinal de Amor Divino.
Sou eu o Teu Cristo Vivo
Que te canta este hino.

Eu e Tu seremos um só
E ninguém nos vai separar.

Pois eu sei que o Amor
Para sempre nos unirá.
Este é o Meu mandamento
Que nasceu do Amor por Ti

(Ide e amai)
Ide e amai-vos uns aos outros
Como eu, como eu vos amei (2xs)

Pois do Amor eu nasci
Por vós morri
Para vos dar a Vida
Para vos dar a Vida do Amor

Letra: Cristina / Música: Bruno Teixiera

Prémio Melhor Oração


quarta-feira, 9 de maio de 2007

Para lembrar o Festival...






Aqui ficam algumas imagens só para lembrar o Festival da Vigararia de 14 de Abril de 2007 ...
E como o fair-play fica sempre bem, parabéns merecidos aos vencedores (Odivelas).

É, não só, mas também, graças ao fair-play que o nosso grupo teve, que ganhámos o prémio de MELHOR CLAQUE! Viva à Juventude Monfortina :)!!

Juventudeeee ..... Monfortinaaaaa!!!!!!!!!!!

Rui Martinez

PS: mais uma vez digo, que quem quer fotos do festival é só levar um cd e entregar-mo!

terça-feira, 17 de abril de 2007

Deus está sempre presente

Sonhei um dia caminhando pela praia juntamente com Deus.
E revi, espelhado no céu,
todos os dias da minha vida passada.
Em cada dia vivido, apareciam na areia,
duas pegadas: as minhas e as d`Ele.
No entanto, de quando em quando,
vi que havia apenas as minhas pegadas,
e isso precisamente nos dias mais difíceis da minha vida.
Então perguntei a Deus: “Senhor, eu quis viver contigo,
e Tu prometes-te ficar sempre comigo.
Porque me deixas-te sempre sozinho,
logo nos momentos mais dificeis? ”
Ao que Ele respondeu:
“Meu filho, sabes que Eu te amo e nunca te abandonei.
Os dias em que viste só umas pegadas na areia são precisamente aqueles em que Eu te levei nos meus braços.”

domingo, 8 de abril de 2007

Anjos imperfeitos...

No outro dia dei por mim a fazer uma pequena reflexão, que gostaria de partilhar convosco... Depois de ter escrito o texto todo, ainda pensei em alterar uma pequenas coisas, mas quis deixar assim para saber o que pensavam acerca deste assunto... É um texto com uma vertente um pouco metafórica, mas fácil de compreender (penso eu :-P ) e fico à espera de comentários, sejam eles bons ou maus (o que vos vier à cabeça...)
Todos temos um anjo dentro de nós…
Um anjo que nos faz sonhar, ter esperança, acreditar na felicidade…
Esse anjo está sempre presente, mas só o sentimos quando acreditamos nele.
Não é preciso muito para que isso aconteça, basta deixar que o anjo guie o nosso modo de viver. Isto não significa anularmo-nos perante as suas vontades, mas sim tornar essas vontades nossas também.
Quem não gosta de ver as pessoas que ama com um sorriso no rosto? O anjo quer fazer as pessoas felizes, pois assim também está feliz. Se dermos valor ao anjo, também nós partilharemos essa felicidade.
Quem não fica sensibilizado com algumas situações mais críticas do nosso mundo, como guerras, doenças, pobreza e fome? O anjo quer ajudar todas as pessoas a ultrapassar essas situações, pois assim sentir-se-á bem por ajudar quem precisa. Se dermos valor ao anjo, também nós nos sentiremos bem por essa acção.
Quem, no seu dia-a-dia, não sabe que há amigos que precisam da nossa ajuda para resolver qualquer problema? O anjo deixa tudo para trás e corre a ajudar os amigos, pois sabe que a sua ajuda é importante. Se dermos valor ao anjo, ouvir os nossos amigos e ajudá-los não será um dever, mas sim uma forma de manter a união e a cumplicidade da amizade.
Mas, com tudo isto, não quero dizer que quem não escuta o seu anjo não ajuda os outros; porém, fá-lo como se fosse apenas uma obrigação, para não “ficar mal” perante a sociedade. Há ainda os que até o ouvem, porém não compreendem o verdadeiro sentido das suas palavras.
Apesar de tudo, existem bastantes pessoas que dão verdadeira importância às palavras do seu anjo; nem sempre são os autores de grandes feitos, vão espalhando sorrisos pelos que o rodeiam.
Sim, todos temos um anjo dentro de nós…
Mesmo que se não seguíssemos ou fizéssemos parte de qualquer religião ou grupo religioso, podíamos acreditar em anjos. Porquê? Ora, porque este anjo não é nada de transcendental ou mítico; se o fosse, não estaria dentro de nós, comuns mortais imperfeitos... Este anjo é apenas uma parte da nossa consciência, que se reflecte no nosso modo de viver. É uma “outra face” da nossa existência, que podemos usar ou pôr de parte.
Não deixemos os nossos anjos fora da nossa vida! Eles trazem-nos felicidade… quem não que ser feliz?
Deixo um desafio: descubram os vossos anjos e apresentem-nos às outras pessoas; mesmo que a reacção delas não seja muito boa à partida, não desistam, há sempre alguém no mundo para quem o vosso anjo é muito importante.
Ah, e sejam anjos uns dos outros: a vossa alegria e sensação de realização serão plenas.
Nunca se esqueçam: todos temos um anjo dentro de nós…

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial da Juventude 2006

Para quem não teve oportunidade de a ler...



“A Tua palavra é lâmpada para os meus pés,

E luz para o meu caminho” (Sl 119,105)

Queridos jovens! Ao dirigir-me com alegria a vós que vos estais a preparar para a XXI Jornada Mundial da Juventude, revivo na minha alma a lembrança das experiências enriquecedoras que tive na Alemanha no passado mês de Agosto. A Jornada deste ano será celebrada nas diferentes Igrejas locais e será uma ocasião oportuna para reacender a chama do entusiasmo despertada em Colónia e que muitos de vós levastes às próprias famílias, paróquias, associações e movimentos. Será, ao mesmo tempo, um tempo privilegiado para fazer participar a tantos amigos vossos na peregrinação espiritual das novas gerações para Cristo.


O tema que vos proponho é um versículo do Salmo 119 (118): “A Tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho” (v. 105). O amado João Paulo II comentou estas palavras do Salmo dizendo que “o orante se derrama em louvor à Lei de Deus, lei que toma como lâmpada para os seus pés no caminho muitas vezes obscuro da vida”. (Audiência geral de 14 de Novembro de 2001). Deus revela-se na história, fala aos homens e a sua palavra é criadora. Com efeito, o conceito hebraico “dabar”, habitualmente traduzido com o termo “palavra”, quer significar tanto palavra como acto. Deus diz o que faz e faz o que diz. No Antigo Testamento anuncia aos filhos de Israel a vinda do Messias e a instauração de uma “nova” aliança; no Verbo feito carne Ele cumpre as suas promessas. Isto é posto em evidência, também, no Catecismo da Igreja Católica: “Cristo, Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai. N’Ele, o Pai disse tudo. Não haverá outra palavra além dessa” (n. 65). O Espírito Santo, que guiou o povo eleito inspirando os autores das Sagradas Escrituras, abre o coração dos crentes à inteligência de quanto estas contêm. O mesmo Espírito está activamente presente na celebração eucarística quando o sacerdote, ao pronunciar “na pessoa de Cristo” as palavras da consagração, converte o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Cristo, para que seja alimento espiritual dos fiéis. Para avançar na peregrinação terrestre rumo à Pátria celeste, todos precisamos de nos alimentar da palavra e do pão da Vida eterna, inseparáveis entre si!


Os apóstolos acolheram a palavra de salvação e transmitiram-na aos seus sucessores como uma jóia preciosa guardada no seguro cofre da Igreja: sem a Igreja esta pérola correria o risco de se perder ou de se partir em pedaços. Queridos jovens, amai a palavra de Deus e amai a Igreja, que vos permite ter acesso a um tesouro de um valor tão grande, introduzindo-vos a apreciar esta riqueza. Amai e segui a Igreja, que recebeu do seu Fundador a missão de mostrar aos homens o caminho da verdadeira felicidade. Não é fácil reconhecer e encontrar a autêntica felicidade no mundo em que vivemos, no qual o homem é muitas vezes refém de correntes ideológicas que o levam, apesar de se crer “livre”, a perder-se nos erros e ilusões de ideologias aberrantes. É urgente “libertar a liberdade” (cfr. Encíclica Veritatis splendor, 86), iluminar a escuridão na qual a humanidade vai às cegas. Jesus mostrou como isso pode acontecer: “Se permanecerdes na minha Palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8, 31-32). O Verbo encarnado, Palavra de Verdade, nos torna livres e dirige a nossa liberdade para o bem. Queridos jovens, meditai muitas vezes a palavra de Deus, e deixai que o Espírito Santo seja o vosso mestre. Descobrireis, assim, que o pensamento de Deus não é o pensamento dos homens: sereis levados a contemplar o Deus verdadeiro e a ler os acontecimentos da história com os Seus olhos; saboreareis em plenitude a alegria que nasce da verdade. No caminho da vida, que não é fácil nem está isento de armadilhas, podereis encontrar dificuldades e sofrimentos e, por vezes, a tentação de exclamar com o Salmista: “Estou cansado de sofrer” (Sal 119, v. 107). Não vos esqueçais de acrescentar, juntamente com ele: “Senhor, fazei-me viver segundo a vossa palavra... A minha vida é um constante perigo, porém não me esqueço da vossa lei” (ibid., vv 107.109). A presença amorosa de Deus, através da sua palavra, é lâmpada que dissipa as trevas do medo e ilumina o caminho, também nos momentos mais difíceis.


Escreve o autor da Carta aos Hebreus: “A palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes; ela penetra até o ponto onde a alma e o espírito se encontram, e até onde as juntas e medulas se tocam; ela sonda os sentimentos e pensamentos mais íntimos” (4,12). É necessário tomar a sério a exortação de considerar a Palavra de Deus como uma “arma” indispensável na luta espiritual; ela age eficazmente e dá fruto se a aprendemos a escutar, para depois lhe obedecer. Explica o Catecismo da Igreja Católica: “Obedecer (ob-audire) na fé é submeter-se livremente à palavra escutada, por a sua verdade ser garantida por Deus, que é a própria Verdade” (n. 144). Se Abraão é o modelo desta escuta que é obediência, Salomão revela-se, por sua vez, como um buscador apaixonado da sabedoria contida na Palavra. Quando Deus lhe propõe: “Pede-me aquilo que te posso conceder”, o sábio rei responde: “Concede ao teu servo um coração dócil” (1 Reis 3, 5.9). O segredo para ter um “coração dócil” é o de formar-se um coração capaz de escutar. Isto consegue-se meditando sem cessar a Palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de a conhecer sempre melhor.


Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la ao alcance da mão, para que seja para vós como uma bússola que mostra o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer a Cristo. São Jerónimo observa, a este respeito: “O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo” (PL 24, 17; cfr. Dei Verbum, 25). Um modo muito reconhecido para aprofundar e saborear a palavra de Deus é a lectio divina, que constitui um verdadeiro e apropriado itinerário espiritual em etapas. Da lectio, que consiste em ler e tornar a ler uma paisagem da Sagrada Escritura, tomando os elementos principais, passa-se à meditatio, que é como uma paragem interior, na qual a alma se dirige a Deus tentando compreender o que a sua palavra diz hoje para a vida concreta. Segue depois a oratio, que nos faz conversar com Deus em colóquio directo, e chega-se finalmente à contemplatio, que nos ajuda a manter o coração atento à presença de Cristo, cuja palavra é “lâmpada que brilha em lugar escuro, até que desponte o dia e se a estrela da manhã se levante em vossos corações” (2 Pe 1,19). A leitura, o estudo e a meditação da Palavra devem, depois, desembocar numa vida de coerente adesão a Cristo e aos seus ensinamentos.


Adverte o apóstolo Tiago: “Sede cumpridores da palavra, não vos limiteis a escutá-la, pois seria enganar-vos a vós mesmo. Quem ouve a Palavra de Deus e não a pratica, é como alguém que observa no espelho o rosto que tem desde o nascimento; observa-se a si mesmo e depois vai embora, esquecendo a própria aparência. Aquele que se aplica atentamente a considerar a lei perfeita que é a lei da liberdade, e nela perseverar, sem ser um ouvinte que se esquece mas que efectivamente a cumpre, esse encontrará a felicidade no seu modo de viver” (Tg 1,22-25). Quem escuta a palavra de Deus e a ela tem como uma constante referência coloca a sua existência sobre um fundamento sólido. “Todo aquele que escuta as minhas palavras e as põe em prática – disse Jesus – será como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt 7,24): não cederá às intempéries.


Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e colocando em prática os ensinamentos: eis, jovens do terceiro milénio, qual deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por todo o mundo. Isto vos pede o Senhor, a isto vos convida a Igreja, isto o mundo – mesmo sem o saber – espera de vós. E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe de O seguir na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai nEle e não se ficareis desiludidos.


Queridos amigos, com a XXI Jornada Mundial da Juventude, que celebraremos no próximo dia 9 de Abril, Domingo de Ramos, empreenderemos uma peregrinação ideal até ao encontro mundial dos jovens, que acontecerá em Sydney, no mês de Julho de 2008. Preparar-nos-emos para este grande encontro reflectindo juntos sobre o tema O Espírito Santo e a missão, através de etapas sucessivas. Neste ano concentraremos a atenção no Espírito Santo, Espírito da Verdade que nos revela Cristo, o Verbo feito carne, abrindo o coração de cada um à Palavra de salvação, que conduz à Verdade total. No próximo ano, 2007, meditaremos sobre um versículo do Evangelho de São João: “Como eu vos amei, assim amai-vos também uns aos outros” (13,34) e descobriremos ainda mais profundamente como o Espírito Santo é Espírito de Amor, que infunde em nós a caridade divina e nos torna sensíveis às necessidades materiais e espirituais dos irmãos. Chegaremos, finalmente, ao encontro mundial de 2008, que terá como tema “Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós e sereis minhas testemunhas” (Act 1,8).


Desde agora, num clima de incessante escuta da palavra de Deus, invocai, queridos jovens, o Espírito Santo, Espírito de fortaleza e de testemunho, para que vos torne capazes de proclamar sem temor o Evangelho até aos confins da terra. Maria, presente no Cenáculo com os Apóstolos à espera do Pentecostes, vos seja mãe e guia. Que Ela vos ensine a acolher a palavra de Deus, a conservá-la e a meditá-la nos vossos corações (cfr Lc 2,19) como Ela o fez durante toda a sua vida. Que Ela vos encoraje a dizer o vosso “sim” ao Senhor, vivendo a “obediência da fé”. Que Ela vos ajude a serdes firmes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre dóceis à palavra de Deus. Acompanho-vos com a minha oração, e vos abençoo de todo o coração.


Vaticano, 22 de Fevereiro de 2006, Festa da Cátedra de São Pedro Apóstolo.


Papa Bento XVI

domingo, 1 de abril de 2007

Dúvida

Porque somos jovens e a dúvida é um “sentimento” com o qual nos deparamos no nosso dia-a-dia…


Senhor, protegei as nossas dúvidas porque é a dúvida que nos faz crescer, porque nos obriga a olhar sem medo para as muitas respostas de uma mesma pergunta.

E para que isto seja possível, Senhor, protege as nossas decisões. Dá-nos coragem para, depois da dúvida, sermos capazes de escolher entre um caminho e outro. Que o nosso sim seja sempre um sim, e que o nosso não seja sempre um não. Que uma vez escolhido o caminho, jamais olhemos para trás, nem deixemos que nossa alma seja ruída pelo remorso.

E para que isto seja possível, Senhor, protege as nossas acções. Faz com que o pão nosso de cada dia seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos. Que possamos, através do trabalho e da acção, compartilhar um pouco do amor que recebemos.

E para que isto seja possível, Senhor, protege os nossos sonhos. Faz com que, independente da nossa idade ou da nossa posição, sejamos capazes de manter acesa no coração a chama sagrada da esperança e da perseverança.

E para que isto seja possível, Senhor, dá-nos sempre entusiasmo. É ele quem nos liga aos céus e à terra, aos homens e às crianças, e nos diz que o desejo é importante, e merece o nosso esforço. É ele quem nos afirma que tudo é possível, desde que estejamos totalmente comprometidos com o que fazemos.

E para que isto seja possível, Senhor, protege-nos, porque a vida é a única maneira que temos para manifestar o Teu milagre. Que a terra continue a transformar a semente em trigo, que nós continuemos a transformar o trigo em pão.

E isto só é possível se tivermos amor - portanto, nunca nos deixes na solidão. Dá-nos sempre a Tua companhia, e a companhia de homens e mulheres que têm dúvidas, agem, sonham, se entusiasmam e vivem como se cada dia fosse totalmente dedicado à Tua Glória.

Amén

sábado, 17 de março de 2007

Olá a todos

Aqui fica a oração do início da reunião da passada 6ªF!


Ó Jesus, que viveis em Maria

Ó Jesus, que viveis em Maria,

vinde viver em vossos servos, no espírito de vossa santidade;

na plenitude de vossa força,

na perfeição de vossos caminhos,

na verdade de vossas virtudes,

na comunhão de vossos mistérios,

dominais sobre todo o poder inimigo,

em vosso Espírito e para a glória do Pai.

Amém.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...

São Luís Maria de Montfort, rogai por nós!

Beata Maria Luíza de Jesus, rogai por nós!


Resto de bom fim-de-semana para todos e uma boa semana

Sejam felizes...façam alguém feliz!!!!!!!!...

Rui Martins

sexta-feira, 2 de março de 2007

Passo a Passo...

O grupo Juventude Monfortina iniciou à bem pouco tempo um percurso que tem por objectivo conhecer um pouco melhor a vida de S.Luís Maria Montfort, seu santo padroeiro. Assim, o que se pretende em algumas sessões do grupo é reflectir sobre alguns temas que marcaram a história de Montfort e actualizá-los no sentido de perceber qual a influência que têm hoje. Por cada sessão uma peça de um puzzle é dada ao grupo. Qual será a imagem final? Passo a passo, peça a peça...
O primeiro tema foi O berço da Fé. Qual é o berço da tua Fé? Onde e com quem a tua Fé dá os primeiros passos? Assim, com este mote, reflectimos sobre a família de Montfort que, sendo católica, ingressou o menino Luís pelos caminhos de Jesus Cristo, caminhos esses que o santo nunca mais abandonou.
Qual o papel da minha família no conhecimento da minha Fé?


Somos capazes de agradecer à nossa família o facto de nos ter dado vida e de nos ter educado no amor de Deus, a exemplo de Montfort?

Seremos nós capazes de nos desprender da nossa família e seguir a nossa vocação mesmo que não seja esse o desejo dos nossos entes queridos?
Quando afirmamos que queremos seguir o caminho da santidade, estaremos dispostos a abdicar de tudo inclusive da nossa Família?
Que papel temos nós no crescimento da Fé dos que nos estão mais próximos?
A nossa missão começa em casa?
Eis algumas questões que, em pequenos grupos foram debatidas.
Convidam-se todos os que desejem a reflectirem também e a comentarem se assim quiserem.
Por fim, uma carta de S.Luís Maria de Montfort à irmã também consagrada quando esta pede ao irmão ajuda.
«Irmã querida em Jesus: Reine em nossos corações o puro amor de Deus! Ainda que acabrunhado na minha carne por ti, não o estou no coração, porque o teu não está separado de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe; e serás filha da divina Providência na medida em que praticares a confiança e o abandono perfeito que Te pede. Não serás recebida como professa senão quando o teu abandono for total e perfeito e o teu sacrifício completo. Deus te quer, querida irmã; Deus te quer separada de tudo o que não seja Ele e até abandonada efectivamente de todas as criaturas; mas consola-te, alegra-te, serva e esposa de Jesus Cristo, em parecer-te com o teu Mestre e Esposo. Jesus é pobre e abandonado; Jesus é desprezado, atirado fora como os lixos do mundo. Feliz, mil vezes feliz, Luísa Grignion, se és pobre de espírito, se te encontras abandonada, desacreditada e atirada como o lixo da casa de S. José. Então serás verdadeiramente serva e esposa de Jesus Cristo; então sim, serás professa da divina Providência, já que não és do Instituto. Deus quer de ti, minha querida irmã, que vivas no dia a dia como o pássaro na árvore, sem te preocupares com o amanhã; dorme tranquila sobre o peito da divina Providência e da Santíssima Virgem preocupando-te apenas em amar e agradecer a Deu, posto que esta é uma verdade infalível, um axioma eterno e divino, tão certo como o existir um só Deus. (Oxalá pudesse gravá-lo na tua mente e no teu coração com caracteres indeléveis.) Esta é a frase do Evangelho: Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e tudo o resto virá por acréscimo.»

«Se cumprires a primeira parte deste preceito divino, Deus, infinitamente fiel, cumprirá a segunda; quero dizer, que se servires fielmente Deus e a sua Santíssima Mãe, não precisarás de nada nem neste nem no outro mundo, nem sequer de um irmão sacerdote, que será sempre teu nos seus sacrifícios para que tu sejas toda de Jesus.» (Carta escrita em Fevereiro de 1701)

quinta-feira, 1 de março de 2007

Uma oração escrita por São Luís Maria de Montfort

COROINHA DE NOSSA SENHORA
(Escrita por São Luís Maria de Montfort)

C. Permiti que Vos louve, Virgem Santíssima,

T. Dai-me força contra os vossos inimigos.

Pai nosso... Ave, Maria...

C. Bem-aventurada sois Vós, Virgem Maria,
que levastes em vosso seio o Senhor, Criador do mundo;

T. Destes à luz a Quem vos formou e
permaneceis Virgem eternamente.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.

T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave,Maria...

C. Santa e Imaculada Virgindade, não sei com que
louvores Vos posso exaltar;

T. Pois Aquele que os céus não puderam conter,
vós o levastes em vossas entranhas.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave, Maria...

C. Sois toda formosa, Virgem Maria,

T. E em Vós não há pecado original.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave, Maria...

C. As vossas qualidades, Virgem Maria,

T. São mais numerosas que as estrelas do céu.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Glória ao Pai...

Pai nosso... Ave, Maria...

C. Gloria a Vós, Imperatriz do céu,

T. Conduzi-nos convosco aos gozos do Paraíso.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave, Maria...

C. Glória a Vós, Tesoureira das graças do Senhor;

T. Dai-nos parte do vosso tesouro.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave, Maria...

C. Glória a Vós, Medianeira entre Deus e os homens;

T. Tornai-nos propício o Todo-Poderoso.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave, Maria...

C. Glória a Vós, que esmagais as heresias e o demônio;

T. Sede nossa guia piedosa.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Glória ao Pai...

Pai nosso... Ave, Maria...

C. Glória a Vós, Refúgio dos pecadores;

T. Intercedei por nós junto do Senhor.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave, Maria...

C. Glória a Vós, Mãe dos órfãos;

T. Fazei que nos seja propício o Pai Todo-Poderoso.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave Maria...

C. Glória a Vós, Alegria dos justos;

T. Levai-nos convosco às alegrias do céu.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Ave Maria...

C. Glória a Vós, solícita auxiliadora na vida e na morte;

T. Conduzi-nos convosco para o Reino do Céu.

C. Alegrai-Vos, Virgem Maria.
T. Alegrai-Vos mil vezes.

Glória ao Pai...

OREMOS

Ave, Maria, Filha de Deus Pai, Ave, Maria, Mãe de Deus Filho, Ave, Maria, Esposa do Espírito Santo, Ave, Maria, Templo da Santíssima Trindade, Ave, Maria, Senhora minha, meu bem, meu amor, Rainha do meu coração, Mãe, vida, doçura e esperança minha muito querida, meu coração e minha alma.

Sou todo vosso e tudo o que possuo é vosso, Virgem sobre todas bendita. Venha, pois, em mim a vossa alma para engrandecer o Senhor; venha em mim o vosso espírito para rejubilar em Deus. Colocai-Vos, Virgem fiel, como selo sobre o meu coração, para que, em Vós e por Vós, seja eu achado fiel a Deus. Permiti, Mãe de misericórdia, que eu pertença ao número daqueles que amais, ensinais, guiais, protegeis e sustentais como filhos. Fazei que, por vosso amor, despreze todas as consolações da terra e procure sempre as consolações do céu, até que, para glória do Pai, Jesus Cristo, vosso Filho, seja formado em mim pelo Espírito Santo, vosso Esposo Fidelíssimo, e por Vós sua fidelíssima Esposa.

Assim Seja.


continuação boa semana para todos
Rui Martins

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

O Peixe e o Mar - Nós e Deus

Nuno Tovar de Lemos conta-nos uma história, no seu livro O Príncipe e a Lavadeira, que gostaria de partilhar convosco.

"Uma vez pediram a um peixe para falar do mar.
- Fala-nos do mar - disseram-lhe.
- Dizem que é muito grande o mar, respondeu o peixe. Dizem que sem ele morreríamos. Não sou o peixe mais indicado para vos falar do mar. Eu, do mar, o que conheço bem são só estes dez metros à superfície. É só deles que vos posso falar. É aqui que passo o meu tempo, quase sempre distraído. Ando de um lado para o outro, à procura de comida ou simplesmente às voltas com o meu cardume. No meu cardume não se fala do mar. Fala-se das algas, das rochas, das marés, dos peixes grandes e perigosos, dos peixes pequenos e saborosos e de que temperatura fará amanhã. O meu cardume é assim: eles vão e eu vou atrás deles.
- Mas tu, que és peixe, nunca sentiste o mar?
- Creio que o sinto, às vezes, ao passar-me nas guelras. Umas vezes sinto-o, outras não. Às vezes sinto-o, quando não me distraio com outras coisas. Fecho os olhos e fico a sentir o mar. Isto tudo de noite, claro, para que os outros não vejam. Diriam que sou louco por dar tempo ao mar.
- Conheces o mar, portante. Podes falar-nos do mar?
- Sei que é grande e profundo, mas não vos quero enganar. Sei de peixes que já desceram ao fundo do mar. Quando os ouvi falar percebi que não conheço o mar. Perguntem-lhes a eles, que vos saberão falar do mar. Eu nunca desci muito fundo. Bem, talvez uma ou duas vezes... Um dia as ondas eram tão fortes que eu tive de me deixar levar muito fundo, para não morrer. Nunca lá tinha estado e nunca esquecerei que lá estive. Apenas vos sei falar bem da superfície do mar...
- Foi mau, quando desceste? Por que voltaste à superfície?
- Não foi mau. Foi muito bom. Havia muita paz, muito silêncio. Era como se fosse lá a minha casa, como se ali eu estivesse inteiro.
- Por que não voltaste lá ao fundo?Por preguiça?
- Às vezes acho que é preguiça, outras vezes acho que é medo.
- Medo? Mas tu não disseste que era bom? Medo de quê?
- Medo do desconhecido, medo de me perder. Aqui à superfície já estou habituado. Adquiri um certo estatuto para mim mesmo. Controlo as coisas ou, pelo menos, tenho a sensação de as controlar. Lá em baixo não sei bem o que me pode acontecer. Estou todo nas mãos do mar.
- Tiveste medo, quando chegaste ao fundo do mar?
- Não tive medo algum. Era tudo muito simples... E no entanto agora tenho medo... Mas eu não cheguei ao fundo do mar! Apenas estive menos à superfície.
- E que dizem os outros, os que lá estiveram?
- Dizem coisas que eu não entendo. Dizem que é preciso ir para perceber. E dizem que nada há de mais importante na vida de um peixe.
- E explicaram como se vai?
- Aí é que está. Explicam que não se chega lá por esforço, que só podemos fazer esforço em deixar-nos ir. Que é só o mar que nos leva ao mar.
Então veio uma corrente mais forte que o fazia descer. O peixe tentou lutar contra ela com quantas forças tinha, à medida que vida distanciarem-se as coisas da superfície. Talvez para sempre... Mas depois fechou os olhos, confiou e já sem medo deixou-se ir."

Quando li esta história, parei para pensar o quão real, o quão verdadeira é esta alegoria. Com grande simplicidade, Nuno Tovar de Melo faz-nos reflectir sobre a nossa condição, semelhante à deste peixe: satisfeitos com a superfície e com medo do fundo do mar. Não seremos nós este pequeno peixe? Não teremos os mesmos receios? Por que não nos deixamos levar por uma corrente mais forte, lutando contra ela? Onde está a confiança no mar/Pai?
Deixo algumas perguntas no ar mas surgem-me muitas mais que, de certo, também vos surgirão. Talvez possamos, um dia, reflectir um pouco sobre este belo texto. Até lá, sugiro uma reflexão pessoal e, para quem tenha curiosidade, a leitura deste livro, O Príncipe e a Lavadeira, da editora Tenacitas, pelo qual me tenho vindo a apaixonar e pelo qual, certamente, vocês se apaixonarão.

Um abraço em Cristo

Marisa